Mara Maravilha é acusada realizar ‘cura gay’ em plateia no programa

A ex-apresentadora Mara Maravilha está sendo acusada de tentar fazer a ‘cura gay’ em pessoas da sua plateia durante sua passagem pela TV Record. A acusação foi feita por Bárbara Aires, mulher trans consultora de gênero e diversidade, que falou com o portal portal EM OFF afirmando que participou do programa ‘A Noite é Nossa’, na época apresentado por Mara, e que a apresentadora “ficava o tempo todo assediando pessoas LGBT”.

“Cheguei a ir no programa que ela teve na Record. Na época gospel e ela ficava o tempo todo assediando as pessoas LGBT, tentando fazer cura gay, falando para pessoas se converterem e que aquilo era pecado. Ali já ficava explícito que ela tinha uma questão de LGBTfobia e eu mesma tive uma situação com ela”, disse a influenciadora.

Aires, que também é Secretária da Coordenação de Equidade, Diversidade, Inclusão e Políticas Afirmativas (CEDIPA), relembrou mais uma confusão com Mara Maravilha: “Na época das eleições, lá no Twitter, ela fez um vídeo com arma e defendendo o Bolsonaro. Eu comentei no vídeo, falando que era muito triste e uma pena que ela tinha se tornado isso. Ela me bloqueou e eu sou bloqueada pela Mara!”, declarou.

Em resposta às declarações de Bárbara, a cantora gospel Mara Maravilha se pronunciou de forma indireta nos stories do Instagram: “Enquanto algumas personas non gratas precisam usar o nome da mainha aqui para serem notícia e para tentarem ter um pouquinho de visibilidade, mainha aqui não perde tempo não, não dá ibope e crédito não. Sabe o que eu faço? Eu ganho tempo e mando pra minha assessoria jurídica, simples assim, no silêncio. Fui clara?”, disse a apresentadora, rindo. 

Recentemente, o apresentador Leão Lobo, ex-TV Gazeta, afirmou que via Mamma Bruschetta sofria transfobia diariamente ao trabalhar com Mara Maravilha no programa Fofocalizando, do SBT: “Ela chamava a Mamma, por exemplo, uma coisa que não magoava só a Mamma como todos nós. Ela tratava a Mamma como Luizão, porque ela disse que não aceitava a Mamma, né? Do jeito que a Mamma era e tal e chamava ela de Luizão“, disse o Splash.

“Se você nasce com vagina é menina/mulher para o resto da vida. Essas pessoas não aceitam que gênero é uma construção social e não aceitam que você externalize esse seu gênero e viva socialmente de acordo com ele, se expresse dessa forma. É muito triste! Mara Maravilha ter essas atitudes e hoje a gente tomar esse conhecimento, só mostra o quanto é importante e o quanto faz falta uma lei que de fato criminalize e puna os crimes de transfobia”, completou a influenciadora digital ao EM OFF.

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