Natasha Princess comprou casa com a arte drag: “Sei minha potência, até hater para pra me assistir”

Conversamos com Natasha Princess no estúdio do Pheeno! Ela é uma mulher travesti que faz drag há 13 anos e começou se encantando com a arte ao ver seus amigos se montando. Em 2010 fez seu primeiro show, em 2014 ganhou o concurso Drag Danger e comprou uma casa com o prêmio para ela e sua mãe. Em 2015, se entendeu como uma pessoa travesti e teve o suporte da família: “Fala de família é algo muito bom, minha mãe é uma amiga pra mim”. Ela explica que seu conceito é ser furiosa: “Natasha Princess é furiosa porque o Brasil me faz furiosa, minha estética é essa”. A drag comemora o alcance do seu trabalho, que a possibilitou viajar para fora do Brasil, trabalhar com Linn da Quebrada, Netflix, Bienal de São Paulo e diversos eventos, e ainda deixa um recado de incentivo: “Quem conhece minha história sabe o quanto já pensei, a gente não pode nunca desistir dos nossos sonhos”. Natasha explica o surgimento do meme “então tá, então tá bom” e pontua, ainda, que recebe mensagem maravilhosas das queens de fora do Brasil, que exaltam seu trabalho, enquanto muitos brasileiros a criticam: “A galera daqui que deveria abraçar a arte que eu faço, eles questionam porque eu bato cabelo”.

Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

Você vai curtir!