Jean Wyllys diz que Carlos Bolsonaro podia ser uma bicha honrada mas optou pela homofobia

O ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que se viu obrigado a deixar o Brasil em função das ameaças de morte que recebia, principalmente por sua agenda em defesa das causas LGBTs, tuitou nesta segunda-feira (17/06), fazendo referência a Carlos Bolsonaro.

Sem citar nomes, Wyllys disse que “o filho do presidente teve todas as chances e meios de enfrentar a homofobia do pai e ser uma bicha como eu sou – orgulhosa de mim, inteligente, ativista e honrada, disposta a lutar por justiça social – mas optou por ser essa vergonhosa fábrica de fake news homofóbicas”. Em outros postagens, Jean diz que só se refere à homossexualidade “enrustida” dele, porque esta tem sido “o motor horrores perpetrados por ele contra mim e outras pessoas honradas na internet”.

“Se essa bicha travada num armário vivesse sua homossexualidade com vergonha, mas sem fazer danos à reputação de ninguém em função desta, eu jamais iria me referir à sua orientação sexual vivida com culpa e medo. Deixaria ela lá em seu armário, destruindo-se por dentro”, disse em outra publicação.

Jean Wyllys é ex-deputado federal pelo PSOL-RJ e deixou o cargo porque se viu obrigado a deixar o Brasil em função das ameaças de morte que recebia, principalmente por sua agenda em defesa das causas LGBTs. Ele foi substituído na Câmara por seu suplente, David Miranda (PSOL-RJ), que também vem sofrendo intimidações. O parlamentar encaminhou à Polícia Federal (PF) e-mails recebidos com ameaças de morte contra ele e sua família. Isso após seu marido, Glenn Greenwald, jornalista fundados do Intercept, divulgar diálogos do ministro Sérgio Moro com o procurador Daltan Dallagnol.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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