Ministério Público de São Paulo acusa Marco Feliciano de estimular homofobia e pede indenização de R$ 100 mil
A promotora Anna Trota Yaryd, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), acusa o pastor Marco Feliciano (Republicanos-SP) de utilizar seu mandato como deputado federal para estimular a violência contra a comunidade LGBTQ+ e pede indenização de R$ 100 mil por danos morais coletivos.
Segundo informações do colunista Rogério Gentile, do UOL, a promotora diz que o pastor utilizou imagens fakes, em 2015, para defender a proibição da Parada LGBTQ+. A divulgação de imagens de pessoas quebrando a imagem de uma santa no chão fez com que a atriz transexual Viviany Beleboni, que representou Jesus crucificado, fosse vítima de violência física.
Em sua defesa, o deputado diz que não fez discurso de ódio e possui o direito da livre manifestação do pensamento ou liberdade religiosa. “Fiz, sim, duras críticas políticas e ideológicas sobre a atuação da comunidade LGBT, mas dentro dos limites impostos pela lei”, afirma no processo. Para Feliciano, a ação do MP-SP atenta contra o Estado Democrático de Direito porque quer calar um deputado. O processo ainda não foi julgado.