Produtor carioca faz alerta importante para as passivas: “Não façam a chuca com essa água podre da Cedae”

No início de 2020 os cariocas enfrentavam os primeiros dias da pandemia com gosto de geosmina na água. Agora, um anos após os primeiros relatos, eles voltaram a sofrer com o gosto e o cheiro ruins que sai das torneiras. Segundo relatório de coleta feito pela Cedae no último dia 06 de março, a concentração de geosmina na água coletada foi a mais alta desde o início do ano.

Um dos afetados pela má qualidade da água no Rio de Janeiro, o produtor de eventos Juan Coelho foi para o Twitter fazer um alerta importantíssimo para os seus seguidores. “RECADO IMPORTANTE PARA AS PASSIVAS: não façam a chuca com essa água podre da CEDAE”, escreveu o carioca de 23 anos. Mas, afinal, a geosmina, composto orgânico produzido por algas que aumentam principalmente devido ao calor, água parada e nutrientes, pode trazer riscos a saúde do passivo?!

Na dúvida, convocamos o proctologista Dr. Gustavo Melo para dar o seu parecer a respeito do consumo da água e esclarecer de vez a questão. Assim como Juan, o profissional não aconselhou o uso da água para fazer a chuca. “De fato, tanto o consumo oral quanto para fazer lavagem retal com uma água muito malcheirosa ou com cor estranha não é aconselhável“, afirmou ele, que aproveitou para dar uma dica para os passivos: “Na dúvida use soro fisiológico. É barato e tem em qualquer farmácia“.

Em nota, a Cedae disse que irá manter todas as medidas possíveis para reduzir a concentração de geosmina. Ainda de acordo com a nota, a solução definitiva para o problema, a licitação para a realização da obra de proteção da tomada de água da ETA Guandu, está prevista para acontecer no dia 1º de junho.

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Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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