Homem com doença rara recebe rim transplantado do próprio marido após conhecê-lo no Tinder

Quando Reid Alexander, de 24 anos, se juntou ao Tinder no verão passado, ele nunca esperava conhecer seu futuro marido e encontrar um novo rim ao mesmo tempo.

Os problemas de saúde de Alexander começaram quando ele foi diagnosticado com síndrome de Alport aos 17 anos. A doença é rara e hereditária e causa danos aos vasos sanguíneos nos rins, o que pode levar à perda de audição, problemas nos olhos, doença renal e insuficiência renal. É uma doença relativamente rara —afeta uma pessoa em cada 5.000 ou 10.000. Em abril de 2020, ele soube que o funcionamento de seus rins estava no nível de 20% de sua capacidade e que ele precisaria iniciar a diálise enquanto aguardava um transplante. Poucos meses depois do prognóstico assustador, Alexander criou um perfil no Tinder e conheceu Rafael Diaz, de 28 anos. “Nós realmente nos demos muito bem. Ficamos juntos todos os dias desde então. Parecia que nos conhecíamos há muito tempo. E ainda é assim para nós“, disse ele em entrevista à People.

Pouco depois do começo da relação, Díaz quis ser testado como um possível doador. “Eu apenas disse: ‘Eu quero. Você é alguém que eu quero na minha vida, que eu amo, então posso fazer isso por você“, conta. A partir daí, as coisas aconteceram rapidamente para o casal. Em fevereiro deste ano, a dupla ficou noiva e em abril, eles começaram os testes para ver se Diaz era compatível. Depois que os resultados dos testes confirmaram a combinação perfeita, eles finalmente puderam definir uma data para o transplante e em 13 de agosto, o casal foi submetido ao procedimento.

Não acho que haja nada que eu possa fazer que demonstre minha gratidão”, diz Alexander sobre seu marido. “Significa muito porque para mim, ele fez um sacrifício muito grande. Ele me deu um órgão para que eu pudesse viver uma vida melhor e ser saudável. E isso é tão incrível”, comemorou. “Já chorei muito. Desde o primeiro dia que acordei no hospital após a cirurgia e todos os dias depois, cada vez que nos víamos, eu simplesmente chorava. Significa muito para mim“, finalizou.

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Felipe Sousa

Ariano e carioca, Felipe tem 31 anos e há mais de 10 é redator do Pheeno. Apaixonado por explorar a comunicação no cenário dinâmico das redes sociais, ele se dedica a criar conteúdos que refletem a diversidade e a vitalidade da comunidade LGBTQIAPN+. Entre uma notícia e outra, Felipe reserva tempo para aproveitar o melhor da vida diurna e noturna carioca, onde encontra inspiração e conexão com sua cidade.

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