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Pais gays se envolvem mais na vida dos filhos do que heterossexuais

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Um levantamento conduzido pela ONG estadunidense GLSEN mostrou que pais gays ou formados por outros casais LGBTs são mais envolvidos na vida escolar dos filhos do que pais heterossexuais.

Segundo a pesquisa, este grupo de pais se voluntaria para auxiliar professores, se envolve em associações de pais e mestres e ajuda a organizar eventos da escola. Para obter os resultados, foram entrevistados 588 pais e 154 estudantes. Além de se envolverem nas atividades da escola, os pais gays e outros pais LGBT relataram um maior nível de preocupação com o futuro educacional de seus filhos e em como eles podem ajudá-los a desenvolver suas habilidades e fazer a lição de casa.

A maioria deles (68%) disse ter entrado em contato com escola para saber mais sobre o programa escolar desse ano. Em nível nacional, apenas 38% dos pais disseram ter feito o mesmo. Estes pais também se mostraram interessados em como questões sobre famílias LGBT são tratadas na escola. Cerca de dois terços (67%) deles relataram que eles falaram com professores na escola de seus filhos sobre ser um pai LGBT e 45% tiveram a mesma conversa com o diretor ao longo do ano escolar.

Além da comunicação com o pessoal da escola, a maioria (56%) dos pais LGBT relatou ter conversas com seu filho sobre o que ele estava aprendendo na escola relacionado a pessoas LGBT. Metade (51%) de todos os alunos relatou se sentir inseguro na escola devido a uma característica pessoal, como a sua orientação sexual, gênero ou raça/etnia. As razões mais relatadas foram a formação familiar, ou seja, ter pais LGBT (23%) ou sua orientação sexual (21%).

O preconceito não vem sempre de outros estudantes, mas também de membros adultos da comunidade escolar. Quase um quarto (21%) dos estudantes sofreu preconceito ou recebeu comentários negativos de pais de outros estudantes especificamente porque tinham pais gays ou outros pais do grupo LGBT.

Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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