Kylie Minogue revela o momento em que se deu conta de que tinha uma enorme base de fãs gays

A princesa pop australiana Kylie Minogue revelou a primeira vez que percebeu que sua base de fãs era predominantemente LGBTQIA+ e explicou por que ela tem uma conexão tão grande com pessoas da comunidade.

Kylie está há muito tempo no topo da lista das pessoas favoritas dos LGBTs, principalmente entre os gays. A adoração a artista manteve-se forte desde a sua estreia nos anos 80, mas recentemente tornou-se ainda mais clara graças ao seu inevitável hit viral “Padam Padam”. Desde então, as redes sociais foram inundadas de memes hilários relacionados ao cativante single pop, que inegavelmente ajudou Kylie a alcançar seu maior sucesso no Reino Unido em mais de uma década, e ela também deve entrar nas paradas pop dos Estados Unidos pela primeira vez em mais de 20 anos.

Em uma nova entrevista à Entertainment Tonight Canada, Kylie disse por que ela acha que tem uma conexão “realmente natural” com pessoas LGBTQIA+, e por que a comunidade a “meio que a adotou“. “Ouvi dizer que haveria um show de drag impersonator da Kylie em Sydney, em 1990, ou o que quer que tenha sido e foi a primeira vez que ouvi falar disso [dessa conexão com LGBTs]”, revelou ela. “Eu não consegui ir. Eu realmente queria ir. Eu estava dizendo ao meu agente: ‘Temos que ir!’ e ele disse ‘Hum, acho que precisamos de um pouco de organização’. Desde então, fui a alguns shows de drag e acredite em mim, sou a menos Kylie na sala”, brincou a cantora.

Ela também compartilhou uma história divertidíssima sobre chegar a um show drag tributo com o tema Kylie Minogue, no final dos anos 90, e se sentir “invisível” em uma sala cheia de outras Kylies. “Há uma parte de mim que é bem hippie, terrena, e acho que estava em um momento muito natural. Eu tinha ido ver [a banda] The Lemonheads e acabei nessa coisa da Kylie e fiquei tipo, ‘Oh meu Deus, eu estou invisível agora!’“, lembrou a artista, sempre bem humorada.

Durante a entrevista, Kylie revelou que, de certa forma, ela está retribuindo a uma comunidade que esteve ao seu lado, mesmo nos momentos ruins de sua carreira. Durante o final dos anos 1990, por exemplo, ela viu sua carreira como uma espiral descendente depois que seu sexto álbum de estúdio, Impossible Princess“, foi considerado um fracasso comercial. “Sinto que meu público gay sentiu algum tipo de solidariedade ali. Eles me protegeram. Eu estava tentando dar nada além de bondade“.

Embora sua afinidade com a comunidade se estenda há décadas, ela a mantém na vanguarda de sua carreira até hoje. Só no ano passado, ela encabeçou o Sydney WorldPride com a irmã Dannii Minogue e colaborou com as estrelas da música queer Jake Shears e Olly Alexander.

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Felipe Sousa

Felipe é redator do Pheeno! Focado em explorar cada vez mais a comunicação em tempos de redes sociais, o carioca de 25 anos divide seu tempo entre o trabalho e a faculdade de jornalismo, sempre deixando espaço para o melhor da noite carioca!

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