“Quem vem de onde eu venho, um olhar basta, então trato como homofobia”, desabafa cantor da favela
Conversamos com Kellvn no estúdio do Pheeno! O cantor e poeta percebeu que era gays através dos dedos que foram apontados a ele quando criança: “Antes de me assumir, me assumiram”. A arte como profissão entrou na vida dele através da escrita, transformando aquilo que ama em ferramenta de luta: “Canto sobre a possibilidade de a gente ser maior do que dizem que a gente é”. Seu álbum se chama “Cura”, e veio em um momento difícil na sua vida, em que havia sido expulso de casa, estava desempregado, havia terminado relacionamento: “Única coisa que eu tinha que ninguém ia tirar de mim, era minha poesia”.
Confira: